domingo, 17 de novembro de 2013

Evolução

Neodarwinismo

Neodarwinismo também é conhecido por Teoria Sintética da Evolução.

Questões não esclarecidas pelo darwinismo:
  • Como surge uma variação?
  • Como é transmitida uma variação hereditária?

Neodarwinismo – reformulação do darwinismo à luz dos conhecimentos da genética.


A teoria sintética da evolução admite que as populações constituem unidades evolutivas e apresentam variabilidade genética sobre a qual a selecção natural actua.


A variabilidade resulta das mutações e da recombinação genética (meiose e
fecundação).


Mutações - alterações bruscas do património genético, podendo ocorrer a nível dos genes – mutações génicas – ou envolver porções significativas de cromossomas – mutações cromossómicas.


Recombinação génica – é outra fonte da variabilidade genética e resulta de dois fenómenos: a meiose e a fecundação.


É principalmente a recombinação genética que cria a variabilidade, favorecendo o aparecimento de uma multiplicidade de diferentes combinações de genes.



Selecção natural e genética:

A selecção natural não actua sobre genes isoladamente mas sim sobre indivíduos com toda a sua carga genética.




As populações são formadas por indivíduos que podem ser, mais ou menos, semelhantes entre si. Quanto maior for a diversidade de indivíduos de uma determinada população, maior será a probabilidade de essa população sobreviver se ocorrerem alterações ambientais. Isto porque maior será a probabilidade de existirem indivíduos com características que os tornem mais aptos para esse novo ambiente.


Em oposição, as populações com uma baixa diversidade, embora possam estar muito bem adaptadas a um determinado ambiente, podem ser rapidamente eliminadas se ocorrerem modificações ambientais.


População - conjunto de indivíduos de uma espécie que vivem numa determinada área, num dado intervalo de tempo e que se cruzam entre si, partilhando o mesmo fundo genético.


Fundo genético – conjunto de todos os genes presentes numa população num dado momento.





população é a unidade evolutiva.


Factores que contribuem para a alteração do fundo genético:
  • Mutações;
  • Migrações;
  • Deriva genética;
  • Cruzamentos ao acaso;
  • Selecção natural

Todos estes factores podem actuar sobre o fundo genético de uma população, modificando-o. São capazes de produzir alterações significativas do fundo genético de forma a promover fenómenos evolutivos.


Reflexão:
A Teoria Sintética da Evolução ou Neodarwinismo foi formulada por vários pesquisadores durante anos de estudos, tomando como essência as noções de Darwin sobre a selecção natural e incorporando noções actuais de genética. A contribuição individual da genética mais importante, extraída dos trabalhos de Mendel, substituiu o conceito antigo de herança através da mistura de sangue pelo conceito de herança através de partículas: os genes.


http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/evolucao-dos-seres-vivos/teoria-sintetica-da-evolucao.php

10 DE JANEIRO DE 2010

Darwinismo



Darwinismo -
 teoria explicativa da biodiversidade baseada na actuação da selecção natural sobre a variabilidade dos indivíduos.

Darwin - Naturalista inglês, desenvolveu a teoria evolucionista mais credível para explicar a origem das espécies. Recolheu dados ao longo de mais de 20 anos, com destaque para a sua viagem à volta do mundo, a bordo de Beagle, com passagem pelas ilhas Galápagos, que lhe permitiram propor a selecção natural como o mecanismo essencial que dirige a evolução.


De acordo com o Darwinismo, os seres vivos mais aptos sobrevivem e reproduzem-se espalhando na Natureza os caracteres mais favoráveis. Visto que o ambiente não possui os recursos necessários para a sobrevivência de todos os indivíduos, deverá ocorrer uma luta pela sobrevivência durante a qual serão eliminados os menos aptos.



A teoria de Darwin pode ser resumida da seguinte forma: 

  • Os indivíduos de uma determinada espécie apresentam variabilidade das suas características (cor, forma, tamanho, etc.);

  • As populações têm tendência a crescer segundo uma progressão geométrica, produzindo mais descendentes do que aqueles que acabam por sobreviver;





  • Entre os indivíduos de uma determinada população estabelece-se uma luta pela sobrevivência, devido à competição pelo alimento, pelo espaço e outros factores ambientais. Assim, em cada geração, um número significativo de indivíduos é eliminado;

  • Alguns indivíduos apresentam características que são favoráveis à sua sobrevivência no meio em que se encontram. Os indivíduos que não apresentarem características vantajosas, resultantes da variação natural, vão sendo progressivamente eliminados. Assim, ao longo de gerações, a Natureza selecciona os indivíduos mais bem adaptados às condições ambientais, ocorrendo a sobrevivência dos mais aptos;




  • Os indivíduos detentores de variações favoráveis e por isso mais bem adaptados, vivem durante mais tempo, reproduzem-se mais e, assim, as suas características são transmitidas à geração seguinte;

  • A reprodução diferencial permite, assim, uma lenta acumulação de determinadas características que, ao fim de várias gerações, conduz ao aparecimento de novas espécies;

  • Darwin nunca conseguiu explicar a razão para as variações das características entre os indivíduos de uma população.


Contributos das diferentes áreas científicas na fundamentação e consolidação do conceito de evolução:


Dados da Anatomia Comparada: Animais aparentemente diferentes apresentam semelhanças anatómicas que sugerem a existência de um ancestral comum, com um plano estrutural idêntico ao apresentado por todos os seres vivos que dele terão derivado.


A Anatomia Comparada tem fornecido dados que apoiam o Evolucionismo, revelando a existência de:

  • Órgãos ou estruturas homólogas: a homologia é interpretada como resultado da selecção natural efectuada sobre indivíduos que conquistaram meios ambientais diferentes.

Ex.: asas dos morcegos e barbatanas das baleias.




  • Órgãos ou estruturas análogas: terão resultado de pressões selectivas idênticas sobre indivíduos de diferentes grupos, que conquistaram meios semelhantes.

Ex.: asas de aves e de insectos.

  • Órgãos ou estruturas vestigiais: são órgãos atrofiados, que não apresentam uma função evidente nem importância fisiológica num determinado grupo de seres vivos.

Ex.:
 Vestígios de bacia e pernas nos esqueletos de certas cobras.


Dados da Paleontologia: A Paleontologia estuda os fósseis (partes ou vestígios de seres vivos que viverem em épocas geológicas diferentes). A grande maioria dos seres vivos, quando morre, não sofre fossilização. Este processo só ocorre em condições excepcionais.




Deste modo, a Paleontologia depara-se com diversas limitações.


  • Dados da embriologia: A Embriologia diz-nos que para os mesmos estádios de desenvolvimento existem analogias entre os indivíduos. Logo, é provável que haja um ancestral comum entre eles. A partir de um padrão muito semelhante nos estados iniciais, vão-se formando estruturas características dos adultos de cada espécie. Nos indivíduos pertencentes a espécies mais complexas, esse padrão sofre, geralmente, um maior número de modificações (quanto mais complexo é o animal, mais tempo demora a adquirir a forma definitiva, partindo desse padrão comum inicial).



  • Dados da Biogeografia: A Biogeografia analisa a distribuição geográfica dos seres vivos. Esta ciência conclui que as espécies tendem a ser tanto mais semelhantes quanto maior é a sua proximidade física e, por outro lado, quanto mais isoladas, maiores são as diferenças entre si, mesmo que as condições ambientais sejam semelhantes.




  • Dados da Citologia: Pelo facto de se considerar que todos os organismos são constituídos por células, e que a célula é a sua unidade estrutural e funcional, isto remete para a ideia de que existe uma base comum para todos os seres vivos. Esta concepção de unidade funcional e estrutural entre os seres vivos, constitui, assim, uma prova fundamental a favor de uma origem comum e, consequentemente, da existência de um processo evolutivo.


Reflexão:
Segundo Darwin existe uma "luta pela sobrevivência", ou seja, todos querem chegar ao seu alimento mas só os que têm as características vantajosas, os mais aptos, é que sobrevivem. Segundo este, dentro de uma população as várias espécies apresentam diferentes características (biodiversidade intraespecífica). Assim há uma facil adaptação de certos seres vivos quando existir uma alteração de ambiente.

http://bionaturalife.blogspot.com/search/label/Teorias%20do%20Evolucionismo

14 DE DEZEMBRO DE 2009

O Mundo das Bactérias


As bactérias são seres de tamanho tão insignificante mas conseguem interferir de forma decisiva não só na vida humana, mas em toda a ecologia do planeta.



Elas surgiram aquando da formação da Terra e resistiram a todas as adversidades do planeta, até hoje.


Durante muito tempo só existiam em nosso planeta seres unicelulares, isto é, os formados por uma única célula. Os multicelulares deram origem aos animais, plantas e aos seres humanos.


Sabe-se, hoje, que metade da biomassa terrestre, ou seja, metade da soma das massas de todos os seres vivos existentes na Terra, é constituída por seres unicelulares.


As bactérias representam, então, o maior exemplo de sucesso ecológico na história da vida desse planeta. O número de bactérias que nos colonizam, especialmente na pele e no sistema digestivo, é muito superior ao número de células que constituem nosso corpo e sua diversidade é tanta que só conhecemos mais ou menos 50% delas.


Reflexão:

Posto isto, podemos afirmar que as bactérias merecem "respeito" porque, apesar do seu reduzido tamanho e grande simplicidade, são dos seres vivos mais resistentes. Elas existem "desde sempre" e com uma variabilidade genética incrível!


http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Bactérias

Vida de Darwin


Ainda durante a vida de Darwin, muitas espécies de seres vivos e elementos geográficos foram baptizados em sua homenagem, entre eles: o Monte Darwin, nos Andes, em celebração ao seu vigésimo quinto aniversário. No ano de 2009 comemoramos o segundo centenário do nascimento de Charles Darwin (1809-1882) e o sesquicentenário de publicação do livro “The origin of species” (1859).



Reflexão:
Este facto mostra-nos como Darwin foi importante para a descoberta da evolução da vida na Terra. Mesmo estando morto há tanto tempo, ainda hoje se reconhece o seu valor, celebrando o seu aniversário.

13 DE DEZEMBRO DE 2009

Fixismo vs Evolucionismo


Fixismo
  • Seres vivos são imutáveis;

  • Espécies originadas tal e qual como são na actualidade;
  • Espécies permanentes, perfeitas e não sofrem evolução;

A explicação para a origem das espécies radicava no Criacionismo segundo esta teoria, os seres vivos foram originados por criação divina, e como tal são perfeitas e estáveis, mantendo-se fixas ao longo dos tempos;

No final do séc. XVIII, o Criacionismo, começa a ser posto em causa.


Evolucionismo aparece em oposição ao Fixismo.





Evolucionismo 

O evolucionismo defende que os seres vivos que existem, actualmente, na Terra são o resultado da modificação de seres vivos que existiram no passado. As espécies dos seres vivos relacionam-se umas com as outras e alteram-se ao longo do tempo.


Catastrofismo - teoria que defendia que uma sucessão de catástrofes tinha ocorrido no decurso da História da Terra, conduzindo à destruição dos seres vivos. As áreas destruídas seriam repovoadas por seres vivos que migravam de outros locais. Deste modo, o catastrofismo explicava o surgimento de determinadas formas fósseis em alguns estratos, sem que houvesse continuidade dessas formas de vida nos estratos mais recentes.



Uniformitarismo - teoria que defende que o planeta era, e tinha sido sempre, dominado por forças terrestres, como os ventos, a chuva, a geada, responsáveis por fenómenos de erosão e sedimentação, bem como por fenómenos de fusão magmática. Ou seja, segundo esta teoria, os fenómenos geológicos existentes na actualidade são idênticos aos que ocorreram no passado.


Teorias evolucionistas

  • Lamarckismo

  • Darwinismo



    Lamarckismo - teoria evolucionista que explica a diversidade específica através da lei do uso e do desuso e da transmissão dos caracteres adquiridos.


    Lamarck defendeu ideias evolucionistas apresentando uma explicação coerente acerca da origem das espécies em 1809.




Este admitia uma progressão constante e gradual dos organismos mais simples para os mais complexos. Essa progressão ocorreria segundo dois princípios:

- A lei do uso e do desuso;
- A lei da transmissão dos caracteres adquiridos.



Causa responsável pela evolução dos seres vivos: ambiente e as necessidades dos indivíduos.

Lamarck admitia que os seres vivos têm um impulso interior que lhes permite adaptarem-se ao meio quando pressionados por alguma necessidade imposta pelo ambiente.

A necessidade de se adaptarem às condições ambientais conduziria ao desenvolvimento ou ao atrofio de determinados órgãos, dependendo do uso ou do desuso dos mesmos - lei do uso e do desuso.

Estas modificações permitiram aos indivíduos uma melhor adaptação ao meio, sendo transmitidas à descendência - lei da transmissão dos caracteres adquiridos.



Criticas ao Lamarckismo

  • Aspectos como “necessidade de adaptação” ou “procura de perfeição não se conseguem testar;

  • As modificações provenientes do uso e desuso dos órgãos são adaptações individuais.






Neste filme explica-se, muito genericamente o pensamento de Lamarck. Explica-se a evolução do mundo e as teorias que Lamarck defendeu e desenvolveu…

Reflexão:

A evolução das espécies foi um tema que despertou e desperta uma grande controvérsia na comunidade cientifica. Numa visão fixista, as espécies são unidades fixas e imutáveis que, num mundo igualmente estático, surgiram independentes umas das outras.

Por outro lado, de acordo com o evolucionismo, as espécies estão profundamente relacionadas entre si, partindo de um ancestral comum.

Hoje em dia, o evolucionismo prevalece, mas verifica-se que, muitas das suas teorias não se enquadram com o conhecimento que o Homem possui na actualidade.


http://www.notapositiva.com/resumos/biologia/fixismovsevolucionismo.htm

Unicelularidade e Multicelularidade


Origem da multicelularidade


O desenvolvimento de uma maior complexidade estrutural e metabólica foi conseguido através do desenvolvimento de organismos multicelulares. A cooperação e a divisão de tarefas, torna possível a exploração de recursos que uma célula isolada não pode utilizar.


Os ancestrais dos organismos multicelulares seriam simples agregados de seres unicelulares, que formavam estruturas designadas colónias ouagregados coloniais.


Inicialmente todas as células da colónia desempenhavam a mesma função. Ao longo do tempo algumas das células ter-se-ão especializado em determinadas funções.



diferenciação celular e consequente especialização, em que se verifica a interdependência estrutural e funcional das células, ter-se-á acentuado no decurso da evolução, originando seres multicelulares.




Vantagens da multicelularidade

  • Maiores dimensões, mantendo-se a relação área/volume, ideal para as trocas com o meio externo;

  • Grande diversidade de formas com adaptação a diferentes ambientes;
  • Aumento do tamanho sem comprometer a eficácia das trocas com o meio externo;

  • Maior especialização com proporcional eficácia na utilização da energia;

  • Maior independência em relação ao meio ambiente com manutenção das condições do meio externo;

  • A origem dos eucariontes e a evolução da multicelularidade estiveram na origem de uma explosão da diversidade biológica.





Reflexão:

Na formação de colónias há um aumento na complexidade e especialização celulares, uma diminuição da taxa metabólica (resultado da especialização celular, que permite uma utilização da energia de forma mais eficaz) e maior independência em relação ao meio ambiente, devido a uma eficaz homeostasia. Estas características terão permitido o desenvolvimento de colónias sucessivamente mais complexas e mais tarde de organismos multicelulares.


http://www.scribd.com/doc/1025632/Da-Unicelularidade-a-Multicelularidade

Da célula procariótica à eucariótica


A célula é a unidade básica da vida. É a unidade estrutural e funcional de todos os seres vivos.


Diversidade
Resulta de um longo processo evolutivo que origina seres vivos.


Os seres vivos, distinguem-se pela sua organização celular, e podem ser:

  • Procariontes - células procarióticas.

  • Eucariontes - células eucarióticas.

Células procarióticas: o DNA concentra-se numa região chamada nucleóide, que não está fisicamente separada do resto da célula.





Células eucarióticas: apresentam núcleo, individualizado pelo invólucro nuclear onde se localizam os cromossomas; possui também diversos organelos membranares.





As células eucarióticas podem ser encontradas em seres unicelulares e pluricelulares. São células complexas que se encontram nos animais, plantas e fungos.



Das células procarióticas às células eucarióticas


O aumento da actividade metabólica das células foi conseguido pela evolução das células eucarióticas a partir das células procarióticas e pela origem da multicelularidade.


Dois modelos permitem explicar a origem das células eucarióticas: o Modelo Autogénico e o Modelo Endossimbiótico.





Modelo Autogénico: a célula eucariótica surgiu a partir de seres procariontes, por invaginações sucessivas de porções da membrana plasmática seguidas de especialização.


Este modelo é apoiado pelo facto das membranas intercelulares das células eucarióticas manterem a mesma assimetria que se verifica na membrana citoplasmática - a face voltada para o interior dos compartimentos intracelulares é semelhante à face externa da membrana citoplasmática e a face voltada para o hialoplasma é semelhante à face interna da membrana citoplasmática.



Esta hipótese pressupõe que o material genético do núcleo e dos organelos (sobretudo das mitocôndrias e dos cloroplastos) tenha uma estrutura idêntica. Contudo, tal não se verifica. O material genético destes organelos apresenta, geralmente, uma maior semelhança com o das bactérias autónomas, do que com o material genético presente no núcleo.



Modelo Endossimbiótico: a célula eucariótica resultou da incorporação, por parte de certos seres procariontes, de outros procariontes livres.




Vantagens da associação da célula hospedeira (anaeróbia e heterotrófica) com os ancestrais das mitocôndrias e dos cloroplastos:

  • Maior capacidade de metabolismo aeróbio, num meio ambiente com a concentração de oxigénio livre a aumentar;
  • Maior facilidade em obter nutrientes, produzidos pelo endossimbionte autotrófico;
  • A interdependência entre hospedeiro e endossimbionte terá levado à formação de um único organismo.



Este modelo é apoiado pelas seguintes observações:

  • As relações de endossimbiose são relativamente comuns e verificam-se em organismos actuais;
  • As mitocôndrias e os cloroplastos assemelham-se aos procariontes actuais;



A semelhança entre mitocôndrias e cloroplastos é verificada através de vários aspectos, dos quais se salientam os seguintes:

- O tamanho e a forma são semelhantes aos dos procariontes;
- Dividem-se por um processo semelhante à bipartição das bactérias;

- Possuem duas membranas; na membrana interna, localizam-se enzimas e sistemas de transporte como aqueles que são encontrados na membrana citoplasmática dos actuais procariontes;
- Possuem um genoma que consiste numa molécula circular de DNA, sem histonas associadas, como acontece na maioria dos procariontes actuais;

- Possuem ribossomas que são mais semelhantes com os ribossomas das células procarióticas do que com os ribossomas da própria célula eucariótica a que pertencem;


Apesar de terem um genoma próprio, as mitocôndrias e os cloroplastos não são geneticamente auto-suficientes (alguns dos genes necessários para o seu funcionamento estão presentes no núcleo da célula eucariótica), o que poderia ser um argumento a favor do modelo autogénico.


Todos os organismos eucariontes possuem mitocôndrias, mas apenas os autotróficos têm cloroplastos, o que leva a supor que a endossimbiose com os ancestrais das mitocôndrias terá sido anterior à endossimbiose com os ancestrais dos cloroplastos.

Reflexão:
O modelo autogénico não esclarece a causa nem a forma como se processou a especialização das membranas invaginadas nas células procarióticas.


O modelo endossimbiótico, actualmente o mais aceite, admite que as células procarióticas primitivas teriam estabelecido entre si múltiplas associações num processo que conduziu ao aumento de complexidade estrutural e funcional das células. Por processos idênticos aos da fagocitose, algumas células procarióticas teriam englobado outras células procarióticas de menores dimensões com as quais passaram a estabelecer relações de simbiose.


http://disciplinex.wordpress.com/2009/02/01/origem-dos-seres-eucariontes/