domingo, 17 de novembro de 2013

Teoria da Tectónica de Placas

Em 1965, J. Tuzo Wilson foi o primeiro geólogo a propor um modelo tectónico global em termos de um número de "placas" rígidas que se movimentavam sobre a superfície terrestre. Deste modo, o globo terrestre encontrar-se-ia dividido em placas rígidas com uma espessura que variava entre 80 e 100 km, correspondendo a uma zona designada por litosfera.



A mobilidade das placas tectónicas (placas litosféricas) está relacionado com os mais variados acontecimentos geológicos e que globalmente são descritos como pertencentes ao domínio da tectónica. A Tectónica tem assim como objectivo estudar os processos de formação de montanhas e, em menor escala, compreender os mecanismos que estão na origem do dobramento e da fracturação das rochas.
 A Teoria da Tectónica de Placas introduz um novo modelo conceptual que fornece à Geologia uma visão integrada da dinâmica do Globo. Segundo este modelo, a superfície da Terra está dividida numa série de placas rígidas e relativamente poucos espessas que, ao movimentarem-se, provocam atrito entre si e nas suas margens, ou seja, nos limites destas placas apresentam grande actividade geológica, sendo locais privilegiados para a ocorrência de sismos e fenómenos vulcânicos, bem como zonas onde pode ocorrer a formação de montanhas.
Segundo este modelo, a litosfera oceânica é gerada ao nível das grandes dorsais médio-oceânicas, registando os materiais constituintes desta zona do Globo o campo magnético existente na altura. Ao ser criada a nova litosfera, esta é "arrastada" lateralmente a partir dos riftes. Esta camada, ao arrefecer, vai aumentar a sua densidade e espessura, acabando mais tarde por ser reabsorvida para o interior da Terra ao nível das zonas de subducção.

Fonte:http://anossageologia.blogspot.com.br