quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Descoberto Possível Sistema Solar com Sete Planetas


Descoberto Possível Sistema Solar com Sete Planetas
Os astrônomos podem ter descoberto um sistema solar semelhante ao nosso, usando dados do telescópio Kepler.
Duas equipes independentes de astrônomos publicaram um paper no arXiv sobre a estrela KIC 11442793 – possuindo sete planetas em órbita – até agora é um recorde de planetas que foram encontrados orbitando uma estrela que não seja o Sol. O sistema solar fica a cerca de 2.500 anos-luz da Terra na direção da constelação de Draco.
Dos planetas que orbitam à KIC 11442793, dois deles possuem tamanhos aproximados com a da Terra, três super-Terras e dois corpos muito maiores. Como o nosso próprio sistema solar, os planetas menores orbitam mais perto da estrela, enquanto os planetas maiores ficam distantes, uma rara observação que os astrônomos discutem. Ao contrário do nosso sistema solar, o planeta mais afastado do sistema KIC 11442793, orbita a estrela mais ou menos a distância em que a Terra orbita o Sol – isso significa que o sistema de sete planetas é extremamente compacto.
O que também torna esta descoberta diferente, é que os astrônomos amadores usaram dados do Kepler para localizar o sétimo planeta do KIC 11442793.
Paper publicado no ArXiv: http://arxiv.org/abs/1310.5912

Cientistas Descobrem Primeiro Planeta Rochoso Semelhante ao Tamanho da Terra


Kepler-78b é cerca de 20% maior do que a Terra e é 70% mais massivo. Créditos da Imagem: David A. Aguilar.
Kepler-78b é cerca de 20% maior do que a Terra e é 70% mais massivo.
Créditos da Imagem: David A. Aguilar.
Os astrônomos descobriram o primeiro planeta do tamanho da Terra fora do sistema solar, com uma composição rochosa semelhante a da Terra. O planeta Kepler-78b orbita em torno de sua estrela-mãe a cada 8,5 horas, tornando-se um inferno ardente e impossibilitando à existência da vida como a conhecemos. Os resultados foram publicados em dois artigos na revista Nature.
“A notícia chegou em grande estilo com a mensagem: ‘Kepler-10b tem um irmão mais novo’, disse Natalie Batalha, cientista da missão Kepler no Centro de Pesquisas Ames da NASA em Moffett Field, Califórnia. Natalie liderou a equipe que descobriu o Kepler-10b, um planeta maior, mas também rochoso identificado pela sonda Kepler.
“A mensagem expressa a alegria de saber que a família de exoplanetas Kepler está crescendo”, reflete Natalie. “Ele também fala de progresso. As equipes Doppler estão atingindo maiores precisões, medindo massas de planetas menores em cada turno. Isto é bom para o objetivo mais amplo de um dia encontrar evidências de vida fora da Terra.”
Kepler-78b foi descoberto usando dados do telescópio espacial Kepler, da NASA, que há quatro anos, simultaneamente e continuamente têm monitorado mais de 150 mil estrelas à procura de mergulhos reveladores que revelam o brilho causado pelos cruzamentos e/ou trânsitos planetários.
Concepção de um artista de Kepler-78b orbita sua estrela-mãe a cada 8,5 horas. Crédito: David A. Aguilar (CfA)
Concepção Artística do Kepler-78b – Ele orbita sua estrela-mãe a cada 8,5 horas.
Créditos da Imagem: David A. Aguilar.
Duas equipes de pesquisa independentes utilizaram telescópios terrestres para confirmar e caracterizar Kepler-78b. Para determinar a massa do planeta, as equipes empregaram o método de velocidade radial para medir o quanto o puxão gravitacional de um planeta em órbita de sua estrela-mãe provoca. Kepler, por outro lado, determina o tamanho ou o raio de um planeta pela quantidade de luz estelar bloqueada (quando ele passa em frente de sua estrela hospedeira).
O Kepler-78b é o primeiro a ter uma medida de massa e tamanho semelhante com a da Terra. Com ambas as quantidades conhecidas, os cientistas podem calcular a densidade e determinar do que o planeta é feito.
O Kepler-78b é 1,2 vezes o tamanho da Terra e 1,7 vezes mais massivo, resultando em uma densidade semelhante a da Terra. Isto sugere que o Kepler-78b também é feito principalmente de rocha e ferro. Sua estrela é um pouco menor e menos massiva que o Sol e está localizado a cerca de 400 anos-luz da Terra na constelação de Cygnus.
[NASA]

Marte há Cerca de 2 Bilhões de Anos


Créditos da Imagem: Kevin Gill.
Créditos da Imagem: Kevin Gill.
Parece haver evidências consistentes fornecidas pelos rovers em missões passadas e recentes – como o rover Opportunity sempre resistente, e o recém-chegado Curiosity – e o Mars Reconnaissance Orbiter – uma nave espacial que esta atualmente pairando sobre Marte – que Marte provavelmente já foi coberto por vastos lagos e oceanos, e foi recoberto por uma espessa atmosfera, muito semelhante à Terra. Kevin Gill, um engenheiro de software da New Hampshire, pintou digitalmente como Marte poderia ter sido há cerca de dois bilhões de anos usando dados científicos e a imaginação humana – o resultado final é extremamente provocativo e surpreendente ao mesmo tempo.
Gill usou um programa geoespacial open-source para criar um terreno “paradisíaco” para Marte, enquanto a atmosfera e  vegetação, eles foram adicionados com base na NASA’s Blue Marble: Next Generation. As características geológicas da pintura foram traçadas com base em dados da elevação original de mapeamentos topográficos da NASA. Inúmeras pesquisas têm revelado que a superfície de Marte foi mergulhada com deltas de rios, ravinas e costas oceânicas. Além disso, os resultados anteriores sugerem que Marte já foi coberto por uma espessa atmosfera, que gradualmente tornou-se cada vez mais fina com a falta de um campo magnético. Quanto a vegetação, nuvens e outros recursos pintados nestes pontos de vista bastante requintados, estes foram todos baseados na impressão artística do autor de como Marte pode ter parecido em seu auge.
“Não há nenhuma razão científica por trás de como eu pintei isso, eu tentei imaginar como a Terra apareceria dado certas características ou efeitos das prováveis alterações climáticas atmosféricas. Por exemplo, eu não vi muito verde tomando conta dentro da área do Monte Olimpo e os vulcões circundantes, tanto devido à atividade vulcânica e a proximidade com o Equador”, diz Gill.
“Isso não foi concebido como um cenário científico exato, e eu tenho certeza que algumas das minhas suposições podem estar incorretas”, Gill continuou. “Eu estou esperando pelo menos desencadear a imaginação, então por favor, divirta-se!”
Créditos da Imagem: Kevin Gill.
Créditos da Imagem: Kevin Gill.
A imagem de cima mostra o hemisfério ocidental de Marte, enquanto a imagem de baixo mostra o hemisfério oriental.
Créditos da Imagem: Kevin Gill.
Créditos da Imagem: Kevin Gill.
Conforme apresentado acima, Marte definitivamente seria capaz de abrigar vida, embora ninguém atualmente seja capaz de afirmar que a vida foi ou é apresentada no planeta vermelho. Talvez uma ideia ainda mais interessante inevitavelmente apareça quando se olhar para estas fotos deslumbrantes – podemos nós, seres humanos, transformar essas vistas deslumbrantes sobre Marte em realidade através da Terraformação?
A imagem abaixo é uma representação real de Marte como visto do espaço capturado pela Mars Global Surveyor, em 1999.
Imagem: Mars Global Surveyor, 1999.
Imagem: Mars Global Surveyor, 1999.