Mostrando postagens com marcador Relevo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Relevo. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Macrorelevo submarino (imerso)


Macrorelevo submarino (imerso)

     As formas do relevo submarino podem ser consideradas todas as formas que se encontram encobertas por água, ou seja, imersa pelos mares e oceanos, conforme a figura abaixo: 
Formas de relevo submarino
Fonte: http://terradefronteira.blogspot.com/2011/04/dinamica-da-crosta-terrestre.html

    Dentre as inúmeras formas de relevo, uma das mais importantes é a Plataforma Continental. Esta se caracteriza por estar em até de 0m até 200m de profundidade a partir do nível do mar. São áreas marinhas com grande incidência de luz solar, propiciando a maior diversidade da fauna marinha, da mesma forma que a atividade pesqueira se encontra nesta porção do relevo submarino. Nesta região da plataforma, se encontram as Zonas Econômicas Exclusivas (ZEE´s), que se caracterizam por serem zonas delimitadas por uma linha situada a 200 milhas marítimas da costa, mas pode ter uma extensão maior, de acordo com a da plataforma continental. A ZEE separa as águas nacionais das águas internacionais. Estas ZEE´s são de responsabilidade dos países que tem áreas costeiras e tem a responsabilidade de gestão dos recursos naturais que estas áreas dispõe. O principal é o Petróleo, que se encontra nas plataformas continentais que possuem sempre estruturas geológicas sedimentares.
Plataforma continental
Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6069

     Outras formas de relevo submarino são os Taludes, que é um declive que marca a transição da Planície Abissal (ou Pelágica). Esta se encontra aproximadamente 5.000m de profundidade, tendo como características a ausência de luz, bem como uma enorme pressão em função da quantidade de água existente e o frio. A fauna consiste em peixes cegos, algas e polvos. Mesmo sendo uma planície, estas áreas podem ter relevos mais acidentados.
    Ainda temos as Dorsais Oceânicas, que são os limites de placas tectônicas divergentes. Estas Dorsais formam uma cadeia montanhosa em baixo do coeano, como a Cordilheira Meso Atlântica, entre o Brasil e o continente Africano. Também temos as Fossas Submarinas, que são as zonas mais profundas da Terra, podendo chegar até 11.000m como a fossa das Marianas, localizada no Oceano Pacífico, a leste das Ilhas Marianas, na fronteira convergente entre as placas tectônicas do Pacífico e das Filipinas. Por fim, as Ilhas Vulcânicas que são topos de vulcões submarinos, relacionados aos Hot Spots.


Crie seu site grátis: http://www.webnode.com.br

Macrorelevo continental (emerso)


Macrorelevo continental (emerso)

     Dentro das áreas emersas do nosso planeta, podemos notar certas semelhanças nas suas formas. Todos os relevos continentais da Terra, possuem uma gênese (agente endógeno), e um modelado (agente exógeno) dependendo da sua localização. A figura abaixo mostra algumas das formas que podemos encontrar tanto em áreas continentais (emersas) quando submarinas (imersas).
Formas de relevo:
1- Foz
2- Península (estreita)
3- Península
4- Ilha
5- Golfo
6- Dorsal Oceânica
7- Fossa Marinha
8- Planície Abissal
9- Plataforma Continental
10- Talude
11- Montanha
12- Depressão
13- Vale
14- Planalto
15- Planície
Fonte: http://ingridflsouto.blogspot.com/2011/03/relevo-terrestre-e-marinho.html

     Com relação ao relevo continental, podemos destacar as formas abaixo:
Formas de relevo continental (emerso)
Fonte: http://geodireito.blogspot.com/p/e-j-f-s-e-1-geografia-1-evolucao-da.html

    Uma Planície pode ser considerada uma área abaixo dos 100m de altitude e possuem um relevo bastante aplainado. Já um Planalto se encontra normalmente acima dos 300m tendo relevos tanto aplainados como moderadamente ondulados. Eles ainda podem estar divididos por escarpas, como no caso do Estado do Paraná que temos 3 planaltos geologicamente distintos, separados por duas escarpas. 
    As Montanhas são áreas que se destacam na paisagem pelas suas elevadas altitudes, podendo ter conjunto das mesmas como as Serras ou Cordilheiras. Têm sua gênese por dobramentos, falhamentos ou por vulcanismo. 
    Já as Depressões, são áreas aplainadas que sofreram prolongados processos erosivos, por isso se destacam por possuir áreas mais baixas do que os relevos circundantes. Estas também podem ter sua origem com falhamentos geológicos. Uma depressão pode ser Relativa, quando fica acima do nível do mar, ou Absoluta quando fica abaixo.


Crie seu site grátis: http://www.webnode.com.br

Relevo: Agentes Endógenos e Exógenos


Agentes Endógenos e Exógenos

     Quando estudamos as formas do relevo terrestre, devemos considerar dois grandes agentes formadores: os Endógenos (internos) e os Exógenos (externos). Quando acontece um soerguimento de uma cadeia montanhosa, existem forças que modelam a paisagem, como as águas da chuva. Desta maneira, existe sempre essa interação destes dois agentes, que atuam conjuntamente na formação do relevo da Terra.

  • AGENTES ENDÓGENOS (INTERNOS)
    Os agentes internos estão relacionados a todos os movimentos causados por alguma ação geológica, que tem sua gênese com alguma força interior da Terra. Um dos exemplos são as Falhas, ou Falhamentos, que causam deformações na superfície do nosso planeta. Os falhamentos com desenvolvimento vertical podem ser considerados como movimentos Epirogenéticos, pois existe a ascendência ou a subsidência da superficie terrestre.


Tipos de falhas geológicas
Fonte: http://claramartinsfafe.blogspot.com/2010_05_01_archive.html

     Dentro destes falhamentos, podemos ter soerguimentos, formando áreas mais altas como osHorsts e quando o terreno se abaixa por algum falhamento, chamamos de Graben.

Numa falha, à elevação chama-se Horst e à depressão (vale) chama-se Graben
Fonte: http://cienciasreticencias.webnode.pt/portfolio/falhas-e-dobras/

Uma falha
Fonte: http://thiagoazeredogeomorfologiageral.blogspot.com/2011/04/relevo-estrutural.html

Um relevo formado por uma Escarpa de falha
Fonte: http://rio-maior-cidadania.blogspot.com/2010/12/escarpa-de-penas-de-andorinha-em.html

     Outro fator que pode modificar a superfície, são movimentos Orogenéticos, ou seja, se desenvolvem por alguma pressão horizontal. Os relevos resultantes dessas forças laterais são chamados de relevos Dobrados (Dobramentos). As partes com a dobra com direção ao interior da terra, são chamadas de anticlinais, e as pro céu, são as sinclinais, conforme a figura abaixo:

Um relevo dobrado com Anticlinais e Sinclinais
Fonte: http://thiagoazeredogeomorfologiageral.blogspot.com/2011/04/relevo-estrutural.html

Uma pequena dobra
Fonte: http://thiagoazeredogeomorfologiageral.blogspot.com/2011/04/relevo-estrutural.html

     Dependendo da atividade geológica, áreas com intensa atividade vulcânica podem trazer materiais magmáticos para a superfície terrestre, fazendo com que esta tenha novas características, depois de que estas rochas ígneas estiverem cristalizadas. Portanto o vulcanismo pode ser considerado também como um agente endógeno.
Atividade vulcânica
Fonte: http://www.apolo11.com/vulcoes.php?titulo=Cientistas_perfuram_poco_e_encontram_magma_incandescente&posic=dat_20090105-081148.inc


  •  AGENTE EXÓGENOS (EXTERNOS)
    A radiação solar juntamente com os fenômenos meteorológicos, atuam como os agentes externos do relevo. O calor do sol e as águas são os grandes modeladores das paisagens e fazem essa esculturação em toda a superfície criada por algum agente interno. O radiação que vem do Sol faz com que haja o intemperismo físico das rochas, ou seja, elas se desagregam. Já as águas, agem primeiramente com o intemperismo químico, que altera os minerais da rocha, transformando em minerais de solo, fazendo com que o relevo tome a forma que deve tomar, de acordo com a proporção que estes intemperismos agem na Terra.
Chuva e sol, os grandes agentes modeladores do relevo pelos intemperismos
Fonte: http://falecombrunosilva.blogspot.com/2010/09/o-sol-e-chuva-caim-pra-todos.html

    Após o intemperismo agir, os processos erosivos começam a acontecer, fazendo com que o relevo terrestre ganhe a sua forma. Estes processos são fundamentais para deixar o relevo mais aplainado, mais baixo, agindo concomitantemente com os agentes endógenos.
Os processos erosivos como modeladores da paisagem
Fonte: http://biogeo.paginas.sapo.pt/geo12/geo12_contents02.htm

Macroestruturas Geológicas


Macroestruturas Geológicas

     Tanto as rochas quanto os minerais estão distribuídos de forma heterogênea pelo globo. Sua distribuição depende excluisvamente dos agentes endógenos. Por isso, temos as macroestruturas geológicas, que são conjunto de rochas e minerais de uma região bem como os processos geológicos associados que dão as características do terreno.


  • ESCUDOS CRISTALINOS (CRÁTONS)
     Este é um tipo de macroestrutura geológica formada de rochas magmáticas e metafóficas muito antigas e são porções bastante estáveis na superfície terrestre, por isso recebem o nome de crátons. Quando este cráton está aflorando na superfície, chamamos de Escudo Cristalino, e quando está por baixo de uma outra macroestrutura, como por exemplo, uma Bacia Sedimentar, chamamos deEmbasamento Cristalino. Estas regiões são ricas em recursos minerais, mas por serem muito antigas, se encontram bastante rebaixadas pela erosão atuante durante as longas eras geológicas.
Serra do Mar (Marumbi)
Fonte: http://www.mochileiros.com/pico-do-marumbi-perguntas-e-respostas-t30078-30.html


  • BACIAS SEDIMENTARES
     As Bacias Sedimentares, são formadas excluisivamente por rochas sedimentares, oriundas de Escudos Cristalinos que sofreram erosão por muito tempo. Elas podem ter origem pelo acúmulo de antigos mares, bem como áreas que antigamente estiveram submetidas a períodos bastante secos, na qual o intemperismo físico era o predominante, deixando como consequência muitos sedimentos, que com o passar dos tempos, foram se transformando em rocha (sedimentar). Essas bacias são excelentes áreas de armazenamento de água, os aquíferos e também armazenam os combustíveis fósseis que temos conhecimento. Os fósseis também são encontrados nestas macroestruturas, estudados pela Paleontologia.
Canyon Guartelá no segundo planalto do Paraná
Fonte: http://olharcomalma.blogspot.com/2010_10_01_archive.html

Vila Velha (segundo planalto do Paraná)
Fonte: http://geoconservacao.blogspot.com/p/fotos.html

Grand Canyon sendo erodido pelo rio Colorado
Fonte: http://www.asces.edu.br/?p=blog&id=20&idpost=313


  • DOBRAMENTOS (FAIXAS OROGÊNICAS)
     Em função de inúmeros movimentos existentes na crosta terrestre, pelas placas tectônicas, podem acontecer soerguimentos de cadeias montanhosas, chamadas de Dobramentos. Estes podem ser bastante antigos, como as que deram origem a nossa Serra do Mar, ou dobramentos mais recentes como os que formaram o Himalaia, os Alpes e a cordilheira dos Andes.
Cordilheira dos Andes
Fonte: http://picasaweb.google.com/lh/photo/FH0nLb6r2qtj15EA0BLBLQ


  • DERRAMES VULCÂNICOS
     Os derrames vulcânicos (que dão origem à rochas ígenas extrusivas) em larga escala causaram grandes mudanças na superfície da Terra. No Brasil temos um grande exemplo: quando houve a separação do Gondwana, inúmeras fendas se abriram na superfície, causando um extravasamento do magma. Este magma foi se espalhando pela superfície, até se cristalizar. Contundo diversos derrames aconteceram sucessivamente, sendo possível observar este fato analisando as Cataratas do Iguaçú. Nota-se na figura abaixo diversos patamares, sendo estes marcas de derrames diferentes.
Cataratas do Iguaçú
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/59/Iguazu_Falls_Cataratas_Argentina_Luca_Galuzzi_2005.jpg


  • CÁRSTICO (OU KARST)
     As macroestruturas cársticas, são formadas por rochas carbonáticas, ou seja, podem ser oscalcários e mármores. Essas rochas sofrem dissolução, devido ao pH da água subterrânea que interagem com essas rochas. Diversas formas são características destas rochas, como as cavernas com suas estalactites e estalagmites, dolinas e rios que desaparecem na paisagem, reaparecendo em outro lugar em função da estrutura cheia de fraturas e cavernas. É comum essas áreas armazenarem água (aquífero karst), fazendo com que estas possam ser utilizadas, contudo, quando se retira mais do que entra pelas chuvas, o equilíbrio hidrostático fica comprometido. Por isso acontecem desabamentos de terrenos cársticos, pois antes as cavernas eram preenchidas por água, e quando existe construções na superfície, com o seu peso, tentem a desabar.
A paisagem cárstica
Fonte: http://web.viu.ca/geoscape/karst.htm

Gruta do Lago Azul, Bonito (MS)
Fonte: http://www.trilhaseaventuras.com.br/blog/index.php/2011/04/2-dia-em-bonito-gruta-do-lago-azul-grutas-de-sao-miguel-praia-da-figueira-e-flutuacao-no-rio-sucuri/