domingo, 17 de novembro de 2013

Atmosfera

 Atmosfera é o nome dado à camada gasosa que envolve os planetas. No caso da atmosfera terrestre ela é composta por inúmeros gases que ficam retidos por causa da força da gravidade e do campo magnético que envolve a Terra.

Camadas da Atmosfera.
Camadas da Atmosfera.
No início da formação do planeta Terra a atmosfera era composta basicamente por gases (Metanoamônia, nitrito, vapor de água edióxido de carbono) resultantes das constantes erupções e colisões na superfície inóspita da terra primitiva, além dos que eram expelidos por rachaduras na crosta terrestre.
Então, em uma segunda fase, surgem os primeiros organismos vivos que realizam fotossíntese  (processo bioquímico que transforma dióxido de carbono em oxigênio com o auxílio da luz solar, realizado pelos vegetais e algumas algas), absorvendo o gás carbônico da atmosfera e transformando-o em oxigênio. Com isso acontece uma das maiores transformações causadas no planeta por algum organismo vivo: a atmosfera torna-se saturada de oxigênio. Ironicamente, os primeiros organismos a realizar a fotossíntese eram anaeróbios (organismo que vivem sem oxigênio e morrem na presença dele), e são extintos. Alguns organismos, entretanto, continuam evoluindo e se adaptam a nova atmosfera cheia de oxigênio.
Atualmente, o nitrogênio e o oxigênio juntos, somam cerca de 99% dos gases que compõem a atmosfera terrestre. O oxigênio é consumido pelo seres vivos através do processo de respiração e transformado em dióxido de carbono e vapor de água que serão depois reabsorvidos pelos organismos. O dióxido de carbono será consumido no processo de fotossíntese, e o vapor de água, responsável, por redistribuir a energia na terra através da troca de energia de calor latente, produzir o efeito estufa e causar as chuvas, será novamente consumido pelos organismos vivos na sua forma líquida.
Outros gases que compõem a atmosfera terrestre são: dióxido de carbono, argônio, metano, óxido nitroso, monóxido de carbonodióxido de enxofre, óxido e dióxido de nitrogênio, os clorofluorcarbonos, ozônio, e outros que integram o 1% restante da atmosfera.


O vapor de água (H2O) e o Dióxido de Carbono (CO2):
O vapor de água e o dióxido de carbono, apesar de existirem em quantidades mínimas na atmosfera, são importantes para a vida na Terra.
Para além de participarem nos processos biológicos que dão vida aos organismos, exercem um papel fundamental na regulação do clima na Terra.
O vapor de água da atmosfera forma-se a partir da evaporação da água dos oceanos, rios e mares, e ainda a partir da respiração de plantas e animais.
Para evaporar, a água absorve energia, quer da radiação solar, quer do ar quente junto à superfície terrestre.
À medida que a água se evapora, o ar vai ficando carregado de humidade, até atingir a saturação, formando as nuvens.
Quando o ar saturado de vapor de água arrefece, a água condensa-se e volta à superfície na forma de precipitação, aumentando os caudais dos rios, engrossando lagos, rios subterrâneos e também oceanos.
O vapor de água, ao condensar-se, liberta para o meio ambiente a energia anteriormente absorvida.
A água é, pois, um meio de transporte natural da energia entre a atmosfera e a superfície da Terra, através das sucessivas evaporações e condensações, que constituem o ciclo da água.
O Dióxido de Carbono da atmosfera, para além de ser um dos reagentes no processo da fotossíntese, desempenha um papel importante na regulação do clima na Terra, como moderador da temperatura média.
















A radiação solar que atravessa a atmosfera terrestre e que transporta a energia solar é parcialmente absorvida, sendo outra parte reflectida pela atmosfera e a parte restante, não sendo absorvida nem reflectida, acaba por atingir a superfície terrestre.
A energia que chega à superfície é, também, em parte absorvida e em parte reflectida.
Text Box: Efeito de estufa
Parte da energia absorvida pela superfície terrestre é, posteriormente, reenviada para a atmosfera sob a forma de radiação infravermelha. Aí é parcialmente absorvida pelo dióxido de carbono e por outros gases minoritários da atmosfera, sendo a parte restante enviada para o espaço.
Assim, o dióxido de carbono na atmosfera retém uma parte da radiação reflectida pela Terra. Como consequência, a atmosfera e a superfície terrestre aquecem, processo que é conhecido como “efeito de estufa”, e que permite que a superfície da Terra tenha temperaturas amenas.

Camadas da Atmosfera
Camadas da Atmosfera
A atmosfera terrestre apresenta um total de cinco camadas, cujas composições variam conforme a altura de cada uma


A existência da atmosfera é extremamente importante para a vida na Terra. Para fins didáticos, ela foi dividida em algumas camadas. As camadas da atmosfera, juntas, compõem uma extensão de aproximadamente 1000 km. São elas:troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera. Elas não se distribuem de forma igualitária e sua distância varia de acordo com a densidade dos elementos químicos que as compõem, de forma que, à medida que se afastam da superfície da Terra, mais rarefeitas elas se tornam.
Troposfera: é a camada mais próxima da crosta terrestre. Nela, encontra-se o ar usado na respiração de plantas e animais. Ela é composta, basicamente, pelos mesmos elementos encontrados em toda a atmosfera, Nitrogênio, Oxigênio e Gás Carbônico. Quase todo o vapor encontrado na atmosfera situa-se na troposfera, que ocupa 75% da massa atmosférica. Chega a atingir cerca de 17 km nas regiões trópicas e pouco mais que 7 km nas regiões polares.
Estratosfera: é a segunda camada mais próxima da Terra. Nela, encontra-se o gás ozônio, responsável pela barreira de proteção dos raios ultravioleta, mais conhecida como Camada de Ozônio. Podendo chegar a até 50 km de altura, a estratosfera é caracterizada por apresentar pouco fluxo de ar e por ser muito estável. Como possui uma pequena quantidade de oxigênio, a estratosfera não é propícia para a presença do homem. Contudo, no dia 14 de Outubro de 2012, o austríaco Felix Baumgartner saltou de uma altura de 39 km, impressionando o mundo todo (porém, para isso, ele precisou de uma roupa especial que garantisse a sua respiração).
Mesosfera: com alturas de até 80km, a mesosfera é caracterizada por ser muito fria, com temperaturas que oscilam em torno dos -100ºC. Sua temperatura, no entanto, não é uniforme em toda sua extensão, uma vez que a parte de contato com a estratosfera é um pouco mais quente, ponto da troca de calor entre as duas.
Termosfera: é a camada atmosférica mais extensa, podendo alcançar os 500 km de altura. O ar é escasso e, por isso, absorve facilmente a radiação solar, atingindo temperaturas próximas a 1000ºC e se tornando, assim, a camada mais quente da atmosfera.
Exosfera: é a camada mais longe da Terra, alcançando os 800 km de altura. É composta basicamente por gás hélio e hidrogênio. Nessa camada não existe gravidade e as partículas se desprendem da terra com facilidade. Nela encontram-se os satélites de dados e os telescópios espaciais.


A atmosfera e a evolução da vida na Terra

A formação da Terra, um dos planetas principais do Sistema Solar, ocorreu há aproximadamente 4600 milhões de anos. Contudo, os primeiros seres vivos - seres procariontes unicelulares - apenas surgiram há 3500 milhões de anos, após a Terra ter começado a arrefecer e terem-se reunido as condições necessárias para o aparecimento e manutenção da vida no nosso planeta. Durante esses cerca de 1100 milhões de anos ocorreram diversos fenómenos (Figura 1).



                                                                                                            
 Formação da atmosfera primitiva a partir dos gases libertados durante as  erupções vulcânicas.

  


Aparecimento das primeiras formas de vida nos oceanos.
 As condições da Terra foram-se modificando ao longo do tempo, possuindo atualmente características únicas que possibilitam a existência de vida: temperaturas amenas, água no estado líquido, atmosfera rica em oxigênio e camada de ozônio. Devido a estas condições extraordinárias, o nosso planeta apresenta uma enorme biodiversidade.



Camada de Ozônio





Camada de Ozônio
Camada de Ozônio é essencial para a vida na Terra, pois nPlaneta Terraos protege das radiações solares. Mas, infelizmente, nós mesmos estamos destruindo-a aos poucos através da emissão de gases poluentes.
Com a Revolução Industrial, a partir da industrialização e do crescimento dos centros urbanos, a camada de ozônio começou a ser destruída, tornando-se cada vez mais fina e colocando em risco a nossa saúde, a natureza, a sobrevivência dos animais e a vida no planeta terra futuramente.
Aquecimento globalefeito estufachuva ácida, inversão térmica, ilhas de calor, além da destruição da camada de ozônio, outros diversos fenômenos têm ocorrido e ocasionado catástrofes, resultado das ações humanas tanto no passado, como no presente.
Mas ainda há tempo para reverter essa situação. Mesmo que não seja possível voltar ao estado inicial e nem ver resultados a curto e médio prazo, há soluções que podem amenizar esses efeitos.  O Protocolo de Montreal foi criado com esse objetivo: conscientizar e fazer com que os países assumissem o compromisso de acabar com o uso de produtos nocivos à camada de ozônio.
Para entender melhor sobre o assunto e tudo que envolve a camada de ozônio e os fenômenos climáticos, veja a página o que é camada de ozônio e tire suas dúvidas.
 O que é Camada de Ozônio? 
Ozonosfera envovendo o Planeta TerraE uma camada de gás que envolve a Terra, localizada na estratosfera, composta pelo gás ozônio (O3). Serve como uma capa ou um filtro que protege o planeta terra das radiações solares, totalmente nocivas para os seres humanos, animais e plantas.

O ozônio (O3) é um gás azul-claro, instável, altamente reativo, oxidante e diamagnético. Na troposfera é encontrado cerca de 10% de ozônio, os outros 90% estão na estratosfera, onde tem o papel de absorver grande parte dos raios ultravioletas. Já na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a poluição do ar e a chuva ácida.

O ozônio é uma variedade alotrópica do oxigênio, porém formado por três átomos. Sua produção acontece a partir da colisão de um molécula de O2 com um átomo de oxigênio, e sua destruição ocorre a partir do momento que absorve as raios ultravioleta, pois devido aos catalisadores (átomos e moléculas) há uma reação que retira um átomo de oxigênio de sua estrutura molecular. Na estratosfera sua produção e destruição ocorrem constantemente e de forma natural.

Definição de Estratosfera e Troposfera

Radiações Solares

O Sol emite três tipos de radiações: ultravioleta (UVA, UVB e UVC), luz visível e infravermelha. 

  • radiação UVA é a que compõe maior parte da energia ultravioleta do espectro solar, de 90 a 95%. Mas não é perigosa, causa apenas o envelhecimento precoce.
  • Sol Ilustradoradiação UVB representa pequena parte da energia ultravioleta, mas é a mais prejudicial. Ela é a grande responsável pelo câncer de pele, pelo bronzeamento, e consequentemente pelas queimaduras. Por isso a grande importância do filtro solar, pois bloqueia os raios UVB que passam pela camada de ozônio e chegam até nós. É preciso ter muito cuidado com esse tipo de radiação. Existem pessoas que substituem o bronze do sol pelo bronzeamento artificial, autobronzeadores, pílulas de bronzeamento, bronzeamento a jato, etc. mesmo assim, é necessário ter cuidado com essas aplicações.
  • radiação UVC é retida na camada de ozônio e não oferece perigo algum.

  • radiação infravermelha não é percebida em forma de luz, somente em forma de calor através das terminações nervosas da pele (termorreceptores).
  • A radiação luz visível é a energia da radiação solar emitida como luz.
Naturalmente, esses raios nos atingem, e quanto mais estreita for a camada de ozônio, mais seremos prejudicados. A cada 1% de redução da camada de ozônio, aumenta 2,5% da incidência de melanomas na pele.
Para o meio ambiente, o risco é na redução da produção agrícola, problemas na cadeia alimentar, desequilíbrio do clima, e a ameaça ao plâncton (plantas e animais microscópicos que vivem na superfície do mar), pois são importantíssimos para a cadeia alimentar marinha, absorvem metade das emissões de dióxido de carbono do planeta.

Camada de Ozônio --  Destruição da Camada de Ozônio 

Dinossauros

Dinossauros

Os dinossauros dominaram a Terra durante toda a era Mesozoica. Até hoje há discussões e pesquisas acerca de sua evolução, reprodução e extinção.

Os dinossauros dominaram a Terra durante a era Mesozoica 
Os dinossauros dominaram a Terra durante a era Mesozoica

No início da era Mesozoica, mais precisamente no fim do período Triássico, há aproximadamente 208 e 245 milhões de anos, ocorreu o aparecimento de animais que dominaram a Terra durante toda essa era, osdinossauros.
Com espécies pequenas (de tamanho comparável ao de uma galinha) e outras que ultrapassavam os 10 metros de altura, os dinossauros tinham hábitos alimentares variados, sendo que algumas espécies eram herbívoras e outras carnívoras (se alimentavam de insetos, anfíbios e até mesmo de outros dinossauros).
Ainda não há comprovação científica, mas alguns estudiosos acreditam que algumas espécies de dinossauros eram endotérmicas, ou seja, tinham sangue quente, assim como as aves e os mamíferos atuais.
Aproximadamente há 65 milhões de anos, os dinossauros foram extintos de nosso planeta. A teoria mais aceita para esse extermínio é a de que um asteroide com cerca de 10 km de diâmetro tenha caído sobre a superfície terrestre, provocando colapso e consequente extinção de todos os organismos vivos que aqui habitavam.
Nos textos desta seção você poderá conhecer as teorias mais aceitas no mundo acadêmico sobre a reprodução, evolução e extinção desses animais que despertam a nossa curiosidade.

Por Paula Louredo
Graduada em Biologia

Artigos de "Dinossauros"

Estudo mostra como mamíferos evoluíram após extinção dos dinossauros

Um novo estudo publicado recentemente mostra como os primeiros mamíferos surgiram após a extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos, em um evento causado pela queda de um asteroide em Chicxulub, na península de Yucatán, no México.
Primeiros mamíferos
Segundo os pesquisadores, a era dos mamíferos se iniciou com um pequeno animal do tamanho de um esquilo. Se o asteroide não tivesse caído na Terra e extinguido os dinossauros, certamente não estaríamos aqui hoje.
A equipe de pesquisadores liderada por Paul Renne concluiu que a data do impacto e a do começo da extinção foram muitos próximas, de modo que se o asteroide não foi o culpado pelo fim dos dinossauros, ele pelo menos acelerou esse processo.
Análises recentes no solo e em fósseis da região sugerem que esses dois eventos (impacto e extinção) estão separados por aproximadamente 32 mil anos. Até então, acreditava-se que esse número era de pelo menos 200 mil anos. Os novos resultados apoiam a antiga tese de que um asteroide dizimou os dinossauros.
Os cientistas estudaram 4541 características de mamíferos modernos e extintos, rasteando seu DNA até encontrar um ancestral em comum.
As análises sugerem que o primeiro mamífero surgiu pouco tempo depois após a extinção dos dinossauros. O animal era pequeno e possuía dentes afiados, rabo branco e peludo, olhos castanhos e possivelmente se alimentava de insetos. Desde então, diversas outras espécies puderam surgir e prosperar, ou seja, de certo modo, somos resultado de uma catástrofe. Se ela não tivesse acontecido, os dinossauros poderiam ter vivido por muito mais tempo.
Esse animal evoluiu para diversas outras espécies ao longo do tempo, que incluem morcegos, baleias, elefantes e primatas como o homem.
Diferentemente dos dinossauros, os mamíferos são capazes de se adaptar em diversos ambientes. Isso foi muito importante uma vez que o clima na Terra mudou radicalmente após o impacto do asteroide. [LiveScience]

Tempo Geológico - A História do Mundo em Duas Horas

Teoria da Tectónica de Placas

Em 1965, J. Tuzo Wilson foi o primeiro geólogo a propor um modelo tectónico global em termos de um número de "placas" rígidas que se movimentavam sobre a superfície terrestre. Deste modo, o globo terrestre encontrar-se-ia dividido em placas rígidas com uma espessura que variava entre 80 e 100 km, correspondendo a uma zona designada por litosfera.



A mobilidade das placas tectónicas (placas litosféricas) está relacionado com os mais variados acontecimentos geológicos e que globalmente são descritos como pertencentes ao domínio da tectónica. A Tectónica tem assim como objectivo estudar os processos de formação de montanhas e, em menor escala, compreender os mecanismos que estão na origem do dobramento e da fracturação das rochas.
 A Teoria da Tectónica de Placas introduz um novo modelo conceptual que fornece à Geologia uma visão integrada da dinâmica do Globo. Segundo este modelo, a superfície da Terra está dividida numa série de placas rígidas e relativamente poucos espessas que, ao movimentarem-se, provocam atrito entre si e nas suas margens, ou seja, nos limites destas placas apresentam grande actividade geológica, sendo locais privilegiados para a ocorrência de sismos e fenómenos vulcânicos, bem como zonas onde pode ocorrer a formação de montanhas.
Segundo este modelo, a litosfera oceânica é gerada ao nível das grandes dorsais médio-oceânicas, registando os materiais constituintes desta zona do Globo o campo magnético existente na altura. Ao ser criada a nova litosfera, esta é "arrastada" lateralmente a partir dos riftes. Esta camada, ao arrefecer, vai aumentar a sua densidade e espessura, acabando mais tarde por ser reabsorvida para o interior da Terra ao nível das zonas de subducção.

Fonte:http://anossageologia.blogspot.com.br

Vulcanismo

Os vulcões resultam da ascenção do magma em profundidade, que é menos denso que as rochas, acumulando-se em reservatórios (bolsas ou câmaras magmáticas). O magma retido irá sofrer um aumento de pressão e temperatura enquanto que, o magma que ascende irá formar um vulcão.


Classificação dos vulcões em relação à conduta ou chaminé vulcânica:
  • Vulcanismo tipo fissural (característico do rifte), em que a chaminé e a cratera são fissuradas.


http://geografiamazucheli.blogspot.pt/2012/10/estrutura-de-um-vulcao.html
  • Vulcanismo do tipo central, em que a chaminé é tubular e a cratera circular.

http://www.planetseed.com/pt-br/node/94281

Cratera vulcânica- local por onde os materiais vulcânico saiem para a superfície.

Cone vulcânico- estrutura que resulta da acumulação dos materiais das várias erupções.

Pode haver estruturas secundárias caso haja fendas que se abram nos flancos dos cones.

Estrutura do vulcão:
  • Câmara magmática- reservatório de magma na Litosfera;
  • Chaminé vulcânica- transporta o magma para a superfície e este, irá transformar-se em lava devido à perda de temperatura e de gás.
  • Caldeiras vulcânicas- quando se dá o colapso da cratera, origina-se uma depressão de grandes dimensões que se enche com a água da chuva;
  • Agulha vulcânica/ domo- resulta da acumulação de lava viscosa que entope a cratera. Quando o gás acumulado por baixo da agulha sai, esta explode formando possivelmente uma nuvem ardente (constituída por partículas de lava minúscula projectadas a altas velocidades e temperaturas);
http://cienciasnaturais7anoescolar.blogspot.pt/2010/06/estrutura-de-um-vulcao-e-algumas.html

Tipos de lava (depende da quantidade de sílica):
  • Lavas ácidas (grande quantidade de sílica). São viscosas e ricas em gases com dificuldades em libertar-se, temperatura baixa e movimento muito lento. Formam:
-Domas ou cúpulas: estruturas arredondadas resultantes da solidificação de lavas viscosas dentro da própria cratera.

-Nuvens ardentes: conjunto de gases e cinzas incandescentes expelidas nas erupções vulcânicas explosivas.

-Agulhas vulcânicas: consolidações de lavas muito viscosas, dentro da chaminé vulcânica.
  • Lavas intermédias possuem características intermédias entre as lavas ácidas e as lavas básicas.
  • Lavas básicas (pouca quantidade de sílica). São lavas fluídas e pobres em gases, libertando-se com facilidade
-Lavas encordoadas ou pahoehoe: após a sua solidificação  são origem a superfícies lisas ou com aspecto semelhante a cordas.

-Lavas escoriáceas ou aa: após a sua solidificação, dá origem a superfícies ásperas irregulares e formadas por fragmentos porosos.

-Lavas em almofada ou pillow lavas: formam-se nos fundos oceânicos e, após a solidificação  as massas são arredondadas semelhantes a almofadas, revestias por uma película de vidro vulcânica.

Tipos de erupções:
  • Erupções explosivas- são constituídas por lavas ácidas que são viscosas, têm muito gás, formam piroclastos de pequena dimensão (cinzas, areias e lapili), tendo dificuldade em formar escoadas, originando cones vulcânicos altos e estreitos.
  • Erupções efusivas- as lavas são básicas, fluídas com pouco gás formando assim longas escoadas de lava, formando piroclastos de grande dimensão, originando cones vulcânicos baixos e largos;
Vulcanismo secundário, atenuado ou residual:
Está associado a câmaras magmáticas activas em que as água superficiais infiltram e atingem as rochas aquecidas, passando a água a vapor e sobe.






Benefícios da actividade vulcânica:
  • Fertilidade dos solos vulcânicos;
  • Exploração dos produtos vulcânicos para ornamentação, construção e exploração de jazigos minerais metálicos;
  • Utilização de termas para fins medicinais e exploração da área em termos turísticos;
  • Utilização do calor vindo do aparelho vulcânico como fonte de energia (geotérmica);
Vulcanismo interplacas (originados por HOT SPOTS-pontos quentes):
  • Alinhamento Euroasiático;
  • Grande vale do Rifte ;
  • Dorsais médio-oceânicas;
  • Anel de fogo do pacífico;
Vulcanismo em Portugal:
Está principalmente na ilha dos Açores nomeadamente nas ilhas do Pico, Graciosa, São Jorge, Faial, São Miguel e Terceira. Também há vestígios na ilha da Madeira e, á estruturas vulcânicas por toda a parte.

Riscos vulcânicos (previsão e prevençaõ):
  • As actividade vulcânicas são um perigo para as populações devido ás manifestações mais catastróficas;
  • Quando um vulcão entra em actividade, há uma série de sinais emitidos que permitem ao vulcanólogo avaliar o risco de erupção;
  • Temperatura da superfície aumenta;
  • Há libertação de gases e pequenos sismos;
  • Os vulcões com maior actividade encontram-se monitorizados com tecnologia que detectam qualquer anomalia;
  • Existem mapas de zonas de risco;
http://www.lneg.pt/CienciaParaTodos/dossiers/planeta_terra/vulcanismo
  • Os maiores riscos são causados pelas erupções explosivas que, devido à viscosidade da lava podem-se gerar nuvens ardentes que se projectam a grande velocidade e temperaturas, sendo então impossível fazer previsões;
  • Os gases emitidos pelos vulcões (CO2, vapor de água, enxofre, ácido clorídrico  pode provocar a morte das populações);
  • Os lahares/ torrentes de lama vulcânica são lamas que devastam tudo ao passarem, pois são muito densas;
http://www.starnews2001.com.br/pompeia-79.html
  • Pode ocorrer sismos quando o material ascende
Riscos vulcânicos:
-Perigo para as populações;
-Manifestações catastróficas;
-Aumento da temperatura da superfície;
-Libertação de gases e ocorrência de pequenos sismos (gases que podem ser letais para os seres vivos);
-Nuvens ardentes a grandes velocidades e a elevadas temperaturas;
-Lahares/ torrentes de lava vulcânica que devastam tudo por onde passam, pois são muito densas;
-Tsunamis.

Estruturas geológicas originadas por deformação: dobras e falhas

Quando se ultrapassa o limite de elasticidade das rochas estas deformam-se permanentemente e em resposta a forças compressivas formam-se dobras.



Dobra - é uma deformação em que se verifica o encurvamento de superfícies originalmente planas. Resultam de rochas com comportamento dúctil.


Podem ser caracterizadas pelos seguintes elementos:



Classificação das dobras segundo a disposição espacial dos elementos:


Antiforma – convexidade da dobra orientada para cima;

Sinforma – convexidade da dobra orientada para baixo;

Dobras neutras – convexidade orientada na horizontal.




Em relação à idade, a dobra pode ser anticlinal se apresentar no seu núcleo as rochas mais antigas, e sinclinal se tiver no seu núcleo as rochas mais recentes.



A orientação das dobras é feita através do levantamento de dois parâmetros:
  • Direcção da dobra: ângulo entre a linha N-S e a linha de intersecção do plano dado com o plano horizontal (linha horizontal do plano ou directriz).
  • Inclinação da dobra: ângulo definido entre a linha de maior declive (pendente) da superfície planar considerada com um plano horizontal, este ângulo varia entre 0º e 90º. 





Falhas

As falhas são deformações associadas a comportamentos frágeis do material geológico. Correspondem a superfícies de fractura, ao longo das quais ocorreram movimentos relativos entre os dois blocos que separam. Surgem quando o limite de plasticidade das rochas é ultrapassado e estão, muitas vezes, associadas a sismos.




Plano de falha – superfície de fractura ao longo da qual ocorreu o movimento dos blocos;

Tecto (bloco superior) – bloco que se encontra acima do plano de falha;

Muro (bloco inferior) – bloco que está situado abaixo do plano de falha;

Rejecto – distância do deslocamento relativo entre os dois blocos da falha;

Inclinação da falha – ângulo definido entre o plano da falha e um plano horizontal;

Direcção da falha – alinhamento horizontal do plano de falha.

Tipos de falhas

De acordo com o movimento relativo entre os dois blocos da falha (tecto e muro), as falhas podem ser classificadas como normais, inversas e dedesligamento.


Falha normal
 – Tecto desloca-se para baixo relativamente ao muro (ângulo obtuso entre o plano de falha e o plano horizontal). Este tipo de estrutura resulta da actuação de tensões distensivas;

Falha inversa –Tecto desloca-se para cima relativamente ao muro (ângulo agudo entre o plano de falha e o plano horizontal;

Falha de desligamento – O movimento pode ser lateral direito ou lateral esquerdo, se o bloco no lugar oposto da falha, relativamente ao observador, se desloca para a direita ou para a esquerda.
Reflexão:
Após este estudo podemos concluir que as dobras são curvaturas causadas por esforços de natureza tectônicas, por intrusões magnéticas ou por efeitos atectónicos. Enquanto isso as falhas são fraturas mediante as quais as rochas se deslocam, de forma a perder a sua continuidade original.