segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Por quê há vida na Terra?










Por quê há vida na Terra?

1- Distância do Sol
Nosso planeta está no ponto exato. Um pouco mais próximo do Sol seria muito quente, e um pouco mais longe muito frio! Os 150 milhões de quilômetros que separam a Terra do Solo é o ponto exato para que a água possa existir em todos os seus estados (gasoso, líquido e sólido).






2- Lua
Ainda não abordamos aqui no blog como a Lua se formou, mas esse será assunto para um post futuro. O que devemos saber agora é que a Lua é responsável pelas marés, e de acordo com os que acreditam que a vida surgiu no oceano, a influência da Lua é essencial. Caso as marés não flutuassem, provavelmente toda a vida estaria restrita ao oceano.






3- Rotação
Se este movimento planetário não existisse, um dos lados do planeta receberia luz solar durante todo o tempo, se tornando muito quente e com nenhuma possiblidade de abrigar a vida, assim como o outro lado, que seria muito frio (sem receber os raios solares) e inóspito.




4- Gravidade
Sem a gravidade manipular objetos e até mesmo se locomover seria muito difícil, o que faz esta força ter grande importância para a vida em nosso planeta.




 5- Campo magnético
Já falamos bastante sobre o campo magnético terrestre aqui no blog. O campo nos protege como um escudo, impedindo que partículas carrregadas pelo vento solar cheguem até a Terra. Sem ele, estaríamos (literalmente) fritos.





6- Obliquidade
Esta é uma palavra bonita (e difícil) para definir a inclinação da Terra. Se nosso planeta recebesse a mesma quentidade de energia proveniente do sol, provavelmente a diversidade que vemos hoje não seria possível. A inclinação da Terra permite o ocorrimento de zonas temperadas, onde ocorre a maior diversidade biológica do planeta.





7- Água
Não é por acaso que sempre que os astrônomos observam um planeta a primeira coisa que é pesquisada é a possibilidade de aquele planeta possuir água. Este é um elemento básico para a vida (da forma que conhecemos) e não falta na Terra.




8- Fotossíntese
Esta reação que transforma dióxido de carbono e água em oxigênio e energia é essencial para toda a vida na Terra. Se as bactérias fotossintetizantes e posteriormente as plantas não se dessenvolvessem, a vida seria xtremamente restrita. A transformação do CO2 em O2 permitiu que a vida aflorasse.



9- Movimentos geológicos

Se todos os nutrientes presentes no solo e nos mares estivessem distribuídos de forma homogênea no nosso planeta, a vida seria impossível. Os movimentos geológicos "bagunçam" com a estrutura do planeta, criando pontos mais ricos e férteis em alguns locais e inóspitos em outros. A tectônica de placas também é responsavel pelo processo de especiação, quando duas populações de uma mesma espécie são separadas por um impedimento físico, gerando depois de muito tempo duas espécies diferentes.







10- Tempo

A Terra é um planeta ressistente. Possui 4,5 bilhões de anos, o que permitiu que chegássemos até hoje com a vida da forma que conhecemos. Muitos outros planetas são criados e destruídos em menos tempo, o que impede que ocorra a possibilidade de a vida de estabelecer.






Conhecendo um pouco mais sobre a Via Láctea


Talvez pela grandeza e pelos seus muitos mistérios, freqüentemente comparamos o mar com o céu estrelado. No primeiro já navegamos por todos os lados e em muitas profundidades, embora ainda haja muito para aprender. Mas é o mar de estrelas da noite o supremo mistério.
Estamos aprendendo a arte e técnica de sua navegação, que chamamos Astronáutica, e ainda que consideremos tudo o que fizemos, nem sequer ensaiamos nosso primeiro mergulho nesse oceano cósmico.
Ao comparar o firmamento com o mar, o Sol (e seus planetas) são apenas um grãozinho de areia numa imensa ilha que chamamos Via Láctea – a nossa galáxia. A Via Láctea é uma densa coleção de estrelas agrupadas principalmente ao longo de uma imensa espiral. Vista da Terra, a galáxia parece um cinturão envolvendo o céu, ou uma espinha dorsal que sustenta a noite.
Galáxias são como gigantescas ilhas de estrelas. Centenas de bilhões delas, mantidas juntas graças a força gravitacional entre cada estrela, cada nebulosa de gás e poeira. E existem bilhões de ilhas de estrelas como a Via Láctea; muitas se aglomerando em arquipélagos celestiais.

Outra bela galáxia das proximidades é Andrômeda. Via Láctea e Andrômeda são duas das maiores ilhas de estrelas num grande arquipélago que chamamos Grupo Local, que contem de 35 a 50 galáxias – ainda não sabemos o número exato. Galáxias também se adensam em superaglomerados, verdadeiros continentes de estrelas.
Porém, muito mais que os ¾ de mares que recobrem a Terra, o predomínio do mar celestial é absoluto. Só que ao contrário dos oceanos de água salgada, cheios de vida, o espaço em si é um grande vazio, um meio e também um obstáculo para chegarmos onde realmente interessa – às estrelas e seus mundos.
Gravidade

Os planetas giram ao redor de estrelas, as estrelas se agrupam em galáxias e as galáxias em aglomerados – tudo por causa da força da gravidade. A gravidade depende da massa dos corpos que estão interagindo (quanto mais massa, maior a força) e da distância entre eles (quanto mais longe, menor a força).

Foi Isaac Newton quem descobriu que não é a maça que cai da árvore, é a maça e a Terra que se atraem. É claro que sendo o planeta muito mais massivo que a fruta, o deslocamento mais significativo ficará por conta da maça. Mas no caso da Terra e da Lua o puxão mútuo é considerável.
Para evitar que todo o universo se transforme numa massa compacta – com todos caindo sobre todos – existe o movimento orbital. Enquanto a Terra se move a 30 quilômetros por segundo em volta do Sol, por exemplo, não há perigo de colisão.
Mas se o movimento de translação diminuir muito, Terra e Lua serão aos poucos atraídos pelo astro-rei, numa lenta espiral da morte. E se, ao contrário, a velocidade aumentar, nos afastaremos do Sol até cair nas invisíveis garras gravitacionais de um planeta mais massivo, ou de outra estrela.
Classificação de Edwin Hubble dos diversos tipos de galáxias. Tabela disponível no blog em breve.
Canibalismo
Galáxia é simplesmente o nome grego para Via Láctea. O termo vem de galakt, que significa leite. Via Láctea é “caminho de leite”. Parece estranho; mas se você tiver a oportunidade de olhar o céu noturno num local afastado das luzes da cidade, vai ter a impressão que uma parte do céu realmente contém uma estrada esbranquiçada.
Desde os primeiros estudos, as galáxias vem sendo classificadas de acordo com sua forma. As mais famosas são as espirais. A Via Láctea é espiral. A princípio foi difícil percebermos que estávamos dentro de uma galáxia, e mais difícil ainda – mas não impossível – identificarmos sua forma.
A Via Láctea hoje. Como imaginamos a nossa galáxia. Gravura em alta resolução mostra a posição do Sol e sua órbita.
A distância média entre as galáxias em um aglomerado é da ordem de seu próprio diâmetro. Assim, tão próximas, o movimento orbital não é suficiente para mantê-las separadas e por isso as colisões são freqüentes.
Duas galáxias que interagem podem atravessar uma a outra sem haver nenhuma colisão de estrelas. É como o encontro de dois cardumes gigantes.
A forma original de cada galáxia, no entanto, pode se desfazer completamente. E se uma delas for muito maior que a outra, a menor praticamente desaparece. É o chamado canibalismo galáctico.
Agora mesmo a Via Láctea está canibalizando duas pequenas galáxias próximas, mostrando como o oceano cósmico também pode ser revolto. Porém, como a nossa civilização ainda nem saiu da beira da praia, nós nem percebemos direito. Mas navegar é preciso!

O que são os raios? Como se proteger?






O que são relâmpagos? O que são os raios?


Os relâmpagos são descargas elétricas, semelhantes às correntes elétricas que passam pelos fios de nossas casas e que fazem os eletrodomésticos funcionarem. Mas são milhares de vezes mais fortes. Tão fortes que ao passarem pela atmosfera deslocam o ar e produzem um barulho intenso, o trovão. Repare que vemos o relâmpago antes de ouvir o trovão: isso acontece porque a luz é mais rápida que o som, por isso ela chega primeiro até nós.


Existem vários tipos de relâmpagos: dentro das nuvens, entre duas nuvens e até da nuvem para o alto. Os relâmpagos que ocorrem entre as nuvens e o solo são chamados raios.


Como podem prejudicar as pessoas, os raios são bastante estudados. Eles ocorrem em regiões onde existem grandes quantidades de cargas elétricas, capazes de produzir faíscas. Normalmente caem em um único lugar, mas, às vezes, eles se dividem e atingem vários pontos.

Como se proteger dos raios?
Os raios podem ser perigosos e quando acontece uma tempestade elétrica é melhor se proteger. Não procure abrigo embaixo de árvores, pois, se elas forem atingidas, os galhos podem cair. Evite também lugares descampados, que possam ser alvo fácil para os raios. É mais seguro esperar a tempestade passar para jogar futebol, soltar pipa ou andar de bicicleta. Também é perigoso pescar ou ficar dentro d’água, seja no mar ou na piscina.
Quando raios estão caindo próximo, você esta sujeito a ser atingido diretamente por eles. A chance de uma pessoa ser atingida por um raio é algo em torno de 1 para 1 milhão. Entretanto, a maioria das mortes e ferimentos não são devido a incidência direta e sim a efeitos indiretos associados a incidências próximas ou efeitos secundários dos raios e efeitos secundários normalmente associados com incêndios ou queda de linhas de energia induzidos por descargas que venham a atingir uma pessoa.        
A corrente do raio pode causar sérias queimaduras e outros danos ao coração, pulmões, sistema nervoso central e outras partes do corpo, através de aquecimento e uma variedade de reações eletroquímicas. A extensão dos danos depende sobre a intensidade da corrente, as partes do corpo afetadas, as condições físicas da vítima, e as condições específicas do incidente. Cerca de 20 a 30 % das vítimas de raios morrem, a maioria delas por parada cardíaca e respiratória, e cerca de 70 % dos sobreviventes sofrem por um longo tempo de sérias seqüelas psicológicas e orgânicas. As seqüelas mais comuns são diminuição ou perda de memória, diminuição da capacidade de concentração e distúrbios do sono. No Brasil é estimado que cerca de 130 pessoas morrem por ano atingidas por raios e cerca de 500 ficam feridas. De modo a evitar os acidentes descritos acima, procure seguir as recomendações listadas abaixo.

Quais os Principais Cuidados ?
Se possível, não saia para a rua ou não permaneça na rua durante tempestades, a não ser que seja absolutamente necessário. Nestes casos, procure abrigo nos seguintes lugares: carros não conversíveis, ônibus ou outros veículos metálicos não conversíveis; em moradias ou prédios, de preferência que possuam proteção contra raios; em abrigos subterrâneos, tais como metrôs ou túneis; em grandes construções com estruturas metálicas; em barcos ou navios metálicos fechados; e finalmente em desfiladeiros ou vales. Se estiver dentro de casa, evite: usar telefone, a não ser que seja sem fio; ficar próximo de tomadas e canos, janelas e portas metálicas; tocar em qualquer equipamento elétrico ligado a rede elétrica. Se estiver na rua, evite: segurar objetos metálicos longos, tais como varas de pesca, tripés e tacos de golfe; empinar pipas e aeromodelos com fio; andar a cavalo; nadar; e ficar em grupos.        
Se possível, evite os seguintes lugares que possam oferecer pouca ou nenhuma proteção contra raios: pequenas construções não protegidas, tais como celeiros, tendas ou barracos; veículos sem capota, tais como tratores, motocicletas ou bicicletas; estacionar próximo à árvores ou linhas de energia elétrica.        
Se possível, evite também certos locais que são extremamente perigosos durante uma tempestade, tais como: topos de morros ou cordilheiras; topos de prédios; áreas abertas, campos de futebol ou golfe; estacionamentos abertos e quadras de tênis; proximidade de cercas de arame, varais metálicos, linhas aéreas, trilhos e árvores isoladas; estruturas altas, tais como torres, linhas telefônicas e linhas de energia elétrica.        
Se você estiver em um local sem um abrigo próximo e sentir seus pêlos arrepiados ou sua pele coçar, indicando que um raio esta prestes a cair, ajoelhe-se e curve-se para a frente, colocando suas mãos nos joelhos e sua cabeça entre eles. Não deite-se no chão. Maiores detalhes podem ser encontrados no site do Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) no endereço www.cea.inpe.br/elat.

O automóvel é um abrigo seguro contra raios?
Sim! "Quando um carro é atingido por um raio, as cargas elétricas se espalham por sua superfície metálica externa sem ameaçar quem está dentro", diz o físico Adilson Gandu, da Universidade de São Paulo. Quando os pneus estão molhados pela chuva, essas cargas passam por eles e se descarregam no solo. Mesmo com os pneus secos, elas se transformam em fagulhas e são absorvidas pelo chão. Agora, quem for pego por uma tempestade em local aberto, sem um carro para se proteger, deve ficar agachado. Em pé, funcionará como pára-raios. Os pés também têm que ficar unidos. Ao atingir o solo, o raio se espalha de forma concêntrica. À medida que se afasta do centro, seu potencial elétrico diminui. Com as pernas afastadas, o potencial em um dos pés será maior que em outro e essa diferença permitiria a passagem de corrente elétrica pelo corpo.

Como Proteger seus Aparelhos Domésticos ?
Os pára-raios instalados no alto de casa e edifícios evitam a destruição, incêndios e riscos para as pessoas, mas não garantem, sozinhos, a proteção de eletrodomésticos e equipamentos elétricos.
Os picos de tensão são provocados, principalmente, por raios ocorridos em locais distantes e conduzidos pela rede elétrica até o interior das edificações. Esse tipo de descarga elétrica não é protegido pelos pára-raios externos e,sim, pelos varistores instalados dentro das residências.

Varistor. Que Raio de Palavra é Essa?
Varistores são elementos componentes dos pára-raios de baixa tensão criados para proteger equipamentos eletro-eletrônicos em residências, escritórios, indústrias, hospitais, fazendas e em qualquer lugar que receba energia elétrica.

Características do Varistor
Os varistores mais recomendados são os do tipo "pastilhas de óxido de zinco", que podem ser instalados com facilidade no quadro de distribuição (um aparelho para cada fase), instalados junto a cada tomada ou um varistor para cada equipamento eletro-eletrônico. Existem no comércio especializado diversas marcas e modelos de varistores, também conhecidos como protetores de surtos ou pára-raios de baixa tensão. Os varistores a serem utilizados por consumidores da Cemig devem possuir o valor de tensão máxima de serviço entre 150 e 180 volts, e corrente máxima de surto
superior a 5000 A. Informe-se nas Agências de Atendimento da Cemig ou nas lojas especializadas.
Um Aterramento Correto é Muito Importante

Para uma eficiente atuação dos varistores, é necessário que o sistema de aterramento da unidade consumidora também seja eficiente. Você deve verificar com atenção o seu sistema de aterramento antes de instalar o varistor. No caso de aterramento mal feito, ou de uma grande sobrecarga na rede elétrica, este dispositivo pode não funcionar perfeitamente.
A vida útil dos varistores depende do número de vezes que ele operou e da intensidade das correntes conduzidas. Portanto, será necessário trocá-lo anualmente.

ATENÇÃO: É recomendado o uso desse pára-raio de baixa tensão, mas a garantia do dispositivo é dada pelo seu fabricante.

Fonte: