Consequências do movimento das placas litosféricas
Já vimos que o movimento das placas é responsável por algumas estruturas do relevo, como podes ver aqui.
Mas quando as placas litosféricas se deslocam umas em relação às outras, não é apenas na zona dos limites de contacto que se podem observar estruturas específicas. Estes movimentos vão refletir-se mesmo no interior da placa, em toda a sua extensão. Tal como um pano de seda que enrugas em cima da mesa – verás que não é apenas nas bordas que ele enruga, mas em todo o lado.
É nas rochas que podemos ver o resultado das forças que fazem mover as placas litosféricas.
Quando as rochas são sujeitas a forças podem ter dois tipos de comportamentos:
Dúctil – se dobram sem partir. Formam-se dobras.
Frágil – se partem. Formam-se falhas.
O comportamento dúctil ocorre normalmente em zonas onde a temperatura é mais elevada. A temperatura favorece a maleabilidade dos materiais. Se aqueceres uma vela, verás que a consegues dobrar sem partir, enquanto que se tentares o mesmo quando está fria rapidamente ficarás com dois bocados na mão.
É nas rochas que podemos ver o resultado das forças que fazem mover as placas litosféricas.
Quando as rochas são sujeitas a forças podem ter dois tipos de comportamentos:
Dúctil – se dobram sem partir. Formam-se dobras.
Frágil – se partem. Formam-se falhas.
O comportamento dúctil ocorre normalmente em zonas onde a temperatura é mais elevada. A temperatura favorece a maleabilidade dos materiais. Se aqueceres uma vela, verás que a consegues dobrar sem partir, enquanto que se tentares o mesmo quando está fria rapidamente ficarás com dois bocados na mão.
Dobras
Resultam de forças compressivas. Podem ter a concavidade voltada para cima ou para baixo. Quando a concavidade está voltada para cima chamam-se Anticlinal (antiforma), quando está voltada para baixo chamam-se Sinclinal (sinforma). Quando a concavidade está voltada para cima ou para o lado chamam-se dobras neutras.
É claro que na Natureza é difícil encontrar este tipo de dobras isoladas. Normalmente os anticlinais e sinclinais sucedem-se no espaço, como o fole de uma concertina.
Praia do Telheiro - Sagres. Antes da Pangea já tinha havido outro supercontinente chamado Rodínia. Esse continente separou-se e os fragmentos depois voltaram-se a juntar para dar origem à Pangea. Estas dobras formaram-se quando esses fragmentos se juntaram durante a formação da Pangea.
Falhas
Podem resultar de forças compressivas ou distensivas.
Quando as rochas fraturam, dão origem a dois blocos: o Tecto e o Muro.
Tecto – é o bloco que é mais largo em cima
Muro – é o bloco que é mais largo em baixo
A classificação das falhas tem sempre por referência o movimento do Tecto em relação ao Muro.
Falha normal:
- O Tecto desce em relação ao muro.
- Resulta de forças distensivas.
Falha inversa:
- O Tecto sobe em relação ao muro.
- Resulta de forças compressivas
Falha de desligamento:
- Os dois blocos deslizam lado a lado.
Falha o normal. O Tecto é o bloco do lado esquerdo. Como podes ver, desceu em relação ao bloco do lado direito.
Falha inversa. O Tecto é novamente o bloco do lado esquerdo (Atenção: não é regra que o tecto seja o bloco do lado esquerdo. Também pode aparecer do lado direito. O que conta é qual o bloco mais largo em cima). Como podes ver, subiu relativamente ao Muro.
Distribuição das espécies
Também a distribuição das espécies é condicionada pelo movimento das placas. O movimento das placas explica porque é que há espécies tão parecidas em continentes tão afastados e porque é que a Austrália tem animais e plantas tão diferentes do resto do planeta.