Teoria da deriva continental
Denominada também de teoria da translação dos continentes ou de Wegener (1880-1930)
Esta teoria da deriva continental afirma que continentes ou terras emersas flutuam sobre magma ou astenosfera, da mesma forma que a madeira e o gelo flutuam na água.
Esta teoria da deriva continental afirma que continentes ou terras emersas flutuam sobre magma ou astenosfera, da mesma forma que a madeira e o gelo flutuam na água.
Wegener partiu da existência, há cerca de 220 milhões de anos (era Paleozóica), de um supercontinente a que deu o nome de Pangéia e de um só imenso oceano,Pantalassa.
A Pangéia teria sido dividida por um longo braço de mar, em virtude de
forças internas da Terra, dando origem a duas grandes massas
continentais: Gondwana eLaurásia.
Gondwana ao sul, abrangeria as atuais áreas da América do Sul, Índia,
África, Nova Zelândia, Austrália, Antártida, Madagascar, além do Sri
Lanka.
Laurásia, ao norte, incluiria as da América do Norte, Groenlândia, Ásia e Europa.
Laurásia, ao norte, incluiria as da América do Norte, Groenlândia, Ásia e Europa.
A cerca de 65 milhões de anos (final da era Mesozóica e início da Cenozóica), a América do Sul teria começado a separar-se da África, ampliando o oceano Atlântico. O deslocamento para o oeste das terras que hoje formam as Américas ocasionou uma grande pressão sobre as rochas, comprimindo-as e desdobrando-as, dando origem à cordilheira dos Andes na América do Sul, e as montanhas Rochosas da América do Norte. O deslocamento da África e da ilha que hoje corresponde a Índia, para o norte, deu origem as cadeias montanhosas da Europa (Alpes e Pirineus), e da Ásia (Cárpatos, Caucáso e Himalaia).
Finalmente, na era cenozóica, os continentes e oceanos assumiram a configuração atual, mas os deslocamentos continuam.
Atenção:
Alfred
Wegener não conseguiu explicar, em sua teoria, como os continentes
poderiam deslocar-se. No entanto, a teoria ganhou consistência nos anos
de 1950, quando a geofísica, por meio de modernas técnicas de pesquisas,
comprovou pela teoria das placas tectônicas ou da tectônica de placas
que os continentes se movimentam sobre o magma.Teoria das Placas tectônicas ou Tectonismo das Placas
Olhe o Brasil no mapa acima, observe que ele encontra-se no meio de uma placa tectônica, por isso não tem terremotos, maremotos, montanhas jovens e vulcões em nosso território. |
A teoria das placas tectônicas afirma que o nosso planeta é dividido em
várias placas e que elas se movimentam sob o magma. Ao se movimentarem
essas placas tectônicas acabam formando os dobramentos modernos,
tsunamis, atividade vulcânica e até terremotos.
Os movimentos destas placas tectônicas podem fazer com que elas se
choquem ou se afastem e cada um destes movimentos podem ocasionar e
resultar em alterações no relevo e na paisagem. Estes fenômenos
aconteçam justamente na borda destas placas, ou seja, no local onde elas
se chocam.
1.Orogênese ou dobras : movimento horizontal e lento que dá origem aos dobramentos modernos.
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2.Epirogênese ou Fraturas: mostrando o
movimento relativo das placas no sentido vertical, rápido, intenso, que
provoca os terremotos e maremotos.
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1.
A orogênese ou dobramento caracteriza-se por movimentos horizontais de
pequena intensidade, lentos e horizontais que correspondem aos
deslocamentos da crosta terrestre. Quando tais
pressões são exercidas em rochas maleáveis, surgem os dobramentos, que
dão origem às cordilheiras. Os Alpes e o Himalaia, dentre outras,
originaram-se dos movimentos orogênicos.
A
epirogênese ou falhamento consiste em movimentos verticais que provocam
pressão sobre as camadas rochosas resistentes e de pouca plasticidade, causando
rebaixamentos ou soerguimentos da crosta continental. São movimentos
rápidos que podem ser observados de forma direta, pois provocam os
abalos sísmicos.
O Brasil, por exemplo:
Está localizado sobre uma placa e por essa razão não acontecem terremotos por aqui, O
Brasil está situada na parte interna da Placa Sul-Americana, portanto,
os tremores de terra sentidos em nosso país são considerados de grau
baixo. Isto ocorre, pois estamos distantes das zonas de impacto entre
placas, ao
contrário do que você pode observar em países do Oriente e que estão
localizados as margens do Oceano Pacífico, região muito propícia a estes
fenômenos.
Área de encontro de três placas tectônicas |
De acordo com os geólogos, existem 52 placas tectônicas em nosso planeta. São 14 grandes placas e 38 de tamanho menor.
Principais placas tectônicas:
- Placa Africana
- Placa Antártida
- Placa da Arábia
- Placa Australiana
- Placa das Caraíbas
- Placa de Cocos
- Placa Euroasiática
- Placa das Filipinas
- Placa Indiana
- Placa Juan de Fuca
- Placa de Nazca
- Placa Norte-americana
- Placa do Pacífico
- Placa de Scotia
- Placa Sul-americana
A maior parte dos grandes vulcões activos no interior das placas apresenta um rasto de vulcões extintos cada vez mais velhos que assinala o percurso da placa litosférica sobre o ponto de erupção. Os pontos quentes parecem ter origem a grande profundidade, talvez até nos limites entre o núcleo e o manto; muitos deles estão activos há muito tempo. Os vulcões mais antigos originados pelo ponto havaiano têm idades próximas dos 80 milhões de anos.