Uma equipe de paleontólogos das Universidades Federal do Rio Grande
do Sul (UFRGS), Federal do Piauí (UFPI) e de Witwatersrand (África do
Sul) descobriram fósseis de um vertebrado herbívoro com dentes de sabre em
Tiarajú, na região central do Rio Grande do Sul.
Segundo a UFRGS, o animal era um terápsido (antiga linhagem de vertebrados que deu origem aos mamíferos, ou não) que viveu no Período Permiano da Era Paleozoica pelo menos 260 milhões de anos atrás. Este período foi sucedido pelo Mesozóico, quando os dinossauros apareceram.
Segundo a UFRGS, o animal era um terápsido (antiga linhagem de vertebrados que deu origem aos mamíferos, ou não) que viveu no Período Permiano da Era Paleozoica pelo menos 260 milhões de anos atrás. Este período foi sucedido pelo Mesozóico, quando os dinossauros apareceram.
Tiajudens eccentricus, no Rio Grande do Sul.
Apesar de não ser muito grande (tinha o tamanho de uma anta), o espécime chama a tenção por seus dentes de 12 cm. Os pesquisadores chegaram à conclusão de que era uma nova e estranha espécie e a nomearam de Tiarajudens eccentricus. Seu nome se refere a Tiaraju, distrito de São Gabriel no estado do Rio Grande do Sul. Além da arcada dentária o Tiajudens contava com 26 dentes largos, semelhantes aos nossos molares, no céu da boca. Acredita-se que eles servissem para mastigar folhas.
– “Os incisivos, posicionados na maxila, tinham serrilha para arrancar as plantas, muito parecidos com os que encontramos hoje nos ruminantes. Os dentes do palato mastigavam, o que era uma novidade, porque proporcionava melhor digestão” — disse Juan Carlos Cisneros, paleontólogo da Univerdidade do Piauí.
Os pesquisadores destacam também que é o mais antigo registro de terápsido que tinha a capacidade de mastigar e o mais antigo de um herbívoro com dentes de sabre – característica comum em alguns carnívoros extintos, como o famoso tigre dentes de sabre, mas rara em herbívoros.
Os cientistas acreditam que os longos dentes eram usados em lutas entre membros da mesma espécie ou como defesa contra predadores. A descoberta está publicada na revista científica Science.
– ” Alguns estudos já haviam encontrado fósseis do Paleozóico no Pampas. Por isso, resolvemos intensificar a pesquisa naquela região. Foi assim que chegamoso ao Tiarajudens. Além do crânio, encontramos vestígios de uma pata e de outras partes do corpo, que ainda estão sendo estudadas, e que permitirão, em breve, outras descobertas sobre a espécie. Por enquanto sabemos que era um animal adulto, e provavelmente macho. As fêmeas não deviam ter dentes de sabre ou então eles eram mais curtos.” – disse Cisneros.
Uma pena ele ter sido extinto... Porém se ainda estivesse vivo seria extinto pelos "seres humanos" que pensam que os animais são eternos... mas não SÃO e devemos cuidar melhor dos que existem hoje, e devem parar com a caça predatória das baleias, golfinhos, peixes (e outros frutos-do-mar).
E quando eles acabarem, o que faremos? Como vamos conseguir outros?
Uma perguntinha meio "impossível" de ser respondida...
TENHA CONSCIÊNCIA! =/
Fonte:http://avidadaterra.blogspot.com.br/