A medida do tempo geológico e a idade da Terra
O tempo geológico é um tempo longo. A Terra tem uma idade aproximada de
4600 Ma. Ao longo do tempo a superfície da Terra mudou, tanto em termos
geológicos como biológicos. As rochas guardam os acontecimentos da
história da Terra nos estratos sedimentares e nos fósseis.
Fósseis são restos de organismos
que se extinguiram ou vestígios da sua existência. Constituem fósseis,
ossos, dentes, conchas e carapaças, pegadas ou ovos. O registo fóssil
de animais e plantas ocorre numa ordem cronológica definida, pelo que
um determinado período geológico pode ser reconhecido pelos seus
fósseis característicos.
O Princípio da sobreposição
estabelece que, numa sequência de estratos sedimentares não deformados,
um estrato sedimentar é sempre mais antigo do que aquele que o cobre e
mais recente do que aquele que lhe serve de base.
A localização no tempo de acontecimentos que marcaram a história da Terra pode ser feita em termos de idade relativa ou idade radiométrica.
A escala do tempo geológico
baseia-se na seriação, em termos cronológicos, dos acontecimentos que
marcaram a história da Terra, desde a sua formação até à actualidade.
Esta escala está graduada em divisões de várias ordens: era, período, época e idade.
As eras em que se divide a história da Terra são: Pré-Câmbrica, Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica. A transição de eras corresponde a períodos marcados por grandes extinções. A extinção
de uma espécie verifica-se quando esta desaparece sem deixar
descendentes, pelo que a linha evolutiva poderá ser quebrada deixando de
ter continuidade.