Os magmas formam-se no interior da Terra, em locais onde as condições de pressão e temperatura permitem a fusão das rochas. O magma tende a ascender na crusta e aproximar-se da superfície por ser, normalmente, menos denso do que as rochas envolventes. Ao fazê-lo, arrefece e entra em consolidação, formando rochas magmáticas.
Se o magma consolida no interior da crusta, origina rochas magmáticas intrusivas ou rochas plutónicas, como, por exemplo, o granito. Se o magma consolida à superfície ou próximo dela, originam rochas magmáticas extrusivas ou rochas vulcânicas, como o basalto, o andesito ou o riólito.
Rochas plutónicas e rochas vulcânicas apresentam aspectos texturais diferentes que fornecem informações sobre as condições da sua génese. As rochas plutónicas, como o granito, apresentam, normalmente, minerais de grandes dimensões (identificáveis à vista desarmada) - um arrefecimento lento em profundidade é favorável ao crescimento dos cristais. Pelo contrário, nas rochas vulcânicas, os minerais são geralmente de pequenas dimensões - um arrefecimento rápido à superfície é desfavorável ao crescimento dos cristais.
As rochas magmáticas e as rochas metamórficas representam 95% do volume da crosta terrestre. Apesar de estas rochas, em regra, não apresentarem fósseis, fornecem muitas informações sobre as condições em que se deu a sua génese e, portanto, sobre o passado da Terra.
As rochas magmáticas afloram em várias regiões do nosso país. No continente são mais abundantes os granitos e, nos Açores e na Madeira, são mais abundantes os afloramentos de basalto.
Nas rochas magmáticas e nas rochas metamórficas não é vulgar encontrar fósseis, pois as condições de formação destas rochas destroem os restos dos seres vivos. No entanto, cinzas vulcânicas assim como certas escoadas lávicas possuem frequentemente fósseis.
Afloramentos - Parte de um jazigo mineral que aparece na superfície terrestre, mas que teve posição original imersa, mais ou menos profunda.